terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nova Deli

Cheguei na Índia a noite após aeroporto, horas de vôo e um fuso horário bemmmm diferente (quase 10 horas) do Brasil...Estava exausta, mas consegui rir quando o funcionário da ASHOKA (indiano) que foi me buscar perguntou o que houve com o Brasil na copa . No trajeto para o hotel vi um pouco da cidade: um trânsito caótico, numa mistura de carros importados , populares, bicicletas, motos e os clássicos taxis indianos (segue uma foto). A cidade parece ser a real bandeira do capitalismo,com moradores em tendas ao lado de belas casas e apartamentos, lojas de carros ao lado de ambulantes, e por aí vai. Nada que não exista no Brasil, mas aqui os contrastes sociais parecem gritar...


Bem, o hotel é em uma bela e tranqüila área verde, acordamos ouvindo os passarinhos. Fiquei em um chalé com Juliane Parker, que é americana e vai fazer o seu projeto no Brasil (ela fala um pouco de francês e está aprendendo português, e aí estamos nos entendendo).

O domingo seguiu cheio de atividades. O congresso só começou na segunda, mas tivemos o dia de palestras no salão de conferência do hotel. Começamos as 8hs, com palestras sobre a ASHOKA e alguns dos patrocinadores do concurso. Mesmo no hotel deu para sentir o clima da Índia (refeições totalmente vegetarianas, um sino avisando a hora dos intervalos para as refeições, e ficar descalço para entrar nos ambientes).

No fim da manhã fiquei sabendo que todos os “yong champions” iriam apresentar os seus projetos para os funcionários da ASHOKA e alguns dos patrocinadores e idealizadores do concurso. E eu não tinha me preparado para isso (como assim??? A apresentação sobre o projeto só não era na terça na conferência????). Mas como não havia outra solução, vamos lá. Foi em francês ( e não muito legal), e como nem todos falavam, Juliane fez algumas traduções. O vídeo que foi preparado carinhosamente por Weid e Dudu ajudou e muito, pois mostrou algumas atividades realizadas no projeto. Cada um tinha suas experiencias, idéias, culturas, mas era claro que todos tinham o que falta em grande parte das pessoas: paixão! Pela vida, pelos sonhos, por seus ideais...

Após as palestras fomos no fim da tarde visitar uma organização indiana que cuida de crianças HIV + e é célula da ASHOKA. Durante o trajeto, pude observar as cores e os sorrisos dos indianos, que me pareceram pessoas dignas e trabalhadoras, apesar das condições adversas... Fiquei apaixonada pela organização (Naz Foundation trust), e quando conheci as crianças, e vi que eram felizes, a viagem passou a ter todo o sentido. Teve um garotinho de 3 anos que segurou minha mão e não soltou durante todo o tour (lindo!!!). Quem sabe um dia não poderei fundar uma no Brasil...

Tivemos apenas 1 hora livre para descanso,e fui em um templo budista. Diferente do único que conhecia (no sul do Brasil), participei de umas orações e recebi até uma espécie de benção de um senhor bem velho. Boas energias...Ah, e na volta ainda teve um passeio de “ taxi”.

2 comentários:

  1. migaaaaaa, que emoção!!! parece um sonho!!! o ernesto nta aqui comigo, mandando um caloroso "arguuuuu"!!!
    que Deus te abençoe ainda mais, muita energia de amor em sua volta, daqui sentimos e refletimos!!! PARABÉNS!!!!!!!!!!!
    AMAMOS
    NES

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  2. Carol,
    O fato deste garotinho não largar sua mão, é pelo simples fato de: Vc tem uma energia incrível, é doce, carinhosa e a bondade do eu coração sentimos a kilometros de distância. Sinto tanto não ter te dado um abraço de "Até breve"... Mas daqui te envio energias super positivas...
    Beijokas pra vc, com adimiração e respeito pelo ser humano único que és.
    Xanda

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